quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Natal presente

Natal presente


Natal é tempo de troca.
Troca de afagos, de presentes.
Mas, deveria ser de fato,
Tempo de ser mais presente.
Natal é tempo de zelo.
Zelo com os familiares, com os amigos.
Não se esqueça de olhar no espelho,
Quem de zelo se faz preciso.
Natal é tempo de agradecer.
Agradecer o trabalho, a vida.
As pessoas que nos são presentes,
As oportunidades, tanta guarida...
Mas também, agradecer por
Acontecimentos inesperados,
A fadiga, as perdas, até a dor.
Mas é preciso esclarecer:
Se o que é bom, nos conforta,
Desperta estima, até amor,
O que não é assim tão bom,
Nos faz, no mínimo, amadurecer!


Feliz 2014 para todos que visitam o meu blog!

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Cotidiano

COTIDIANO


Acordamos todos os dias
E nem lembramos dos nossos sonhos.
Levantamos todos os dias
Como se não fossem diferentes.
Fazemos as mesmas coisas:
Do mesmo jeito,
Da mesma maneira.
Tomamos, apressados e frio,
O café com pão nosso, de cada dia.
Saímos então assustados,
Para uma paisagem frequente:
Ruas cheias, muita gente.
Rostos carrancudos, estressados,
Alguns poucos, sorrindo.
Outros tantos, preocupados!
Vamos caminhando lado a lado,
Convivendo, convindo.
Acostumados,
Com o cotidiano,
Entalados.
Encurralados!
Cada um por si, buscando espaço,
O lugar nosso, a nossa vez.
Vamos caminhando no mundo,
Chegando a um lugar qualquer,
Nem sempre quando se quer,
Raramente por prazer.
Rotina tecida de mesmices,
Que nem nos permitimos abordar.
Passa o tempo, voam as horas...
Finda o dia!
Tá na hora de voltar.
Retornamos pro mesmo lugar.
Nem sempre com o mesmo querer.
Nem sempre com alguém a esperar.
E na frente da tevê,
Revemos as cenas do profano,
Estórias do cotidiano,
Que acabamos de conviver.
Espantados.
Enfadados.
Até de novo adormecer.
E sonhar...
Acordamos no outro dia
E nem lembramos dos nossos sonhos...

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Tempo de sonhar

TEMPO DE SONHAR


Temo pelo tempo tão escasso.
Velo pela vida, tantos sonhos...
São tantos planos que faço,
Que tão poucos anos
Não me bastam!

Temo pela vida tão escassa.
Velo pelos planos que faço...
São tantos sonhos, sonhados,
Que tão pouco tempo
Não me basta!

Temo pelos planos tão escassos.
Velo pelo tempo que me resta...
São tantas vidas pra viver,
Que tão poucos planos
Não me bastam!

Sonhos e planos 
Tão cheio de ilusões, 
E minha vida traçam.
Que tão frágeis, 
Como o tempo,
Se esvaem...
Passam!