quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Condicionantes

CONDICIONANTES


Sem promessas, não há futuro.
Sem futuro, não há esperança.
Sem esperança, não há sonhos.
Sem sonhos, não há perdão.

Sem perdão, não há paz.
Sem paz, não há promessas.
Sem promessas, não há esperança.
Sem esperança, não há perdão.

Sem perdão, não há promessas.
Sem promessas, não há sonhos.
Sem sonhos, não há futuro.
Sem futuro, não há paz.

Sem paz, não há sonhos.
Sem sonhos, não há esperança.
Sem esperança, não há futuro.
Sem futuro, não há perdão.

Sem perdão, não há esperança.
Sem esperança, não há paz.
Sem paz, não há perdão.
Sem perdão, não há sonhos.

Sem sonhos, não há paz.
Sem paz, não há esperança.
Sem esperança, não há promessas.
Sem promessas, não há perdão.

Sem perdão, não há futuro.
Sem futuro, não há sonhos.
Sem sonhos, não há promessas.

Sem promessas, não há paz.
Sem paz, não há futuro.
Sem futuro, não há promessas.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Os nós que damos em nós

Os nós que damos em nós


Jovem ainda,
Ficava vendo,
Intrigado,
As ágeis mãos
Da minha mãe,
Tecendo,
Nó por nó,
Ordenados,
Firmes e 
Disciplinados
Pontos de crochê.

Linhas finas,
Linhas grossas,
Viravam: colchas,
Toalhas e cortinas.
Trabalho persistente,
Silencioso,
Envolvente...
Mais que um hobby,
Sua sina!

Mais intrigado,
Quase revoltado,
Ficava ainda,
Quando ela,
Displicentemente,
E pacientemente,
Desmanchava,
Longas fileiras de nós,
Por ter percebido,
(e só ela os achava)
Pequenos erros
Invisíveis,
No meio de tantos
Perfeitos visíveis.

Hoje, não tão jovem,
Fico pensando,
Intrigado,
Maravilhado,
Que o enredo da vida
É atar e desatar os nós:
Os nós da amizade,
Os nós do relacionamento,
Os nós do dia a dia...
Os nós,
Que nós tanto 
Damos em nós,
Quase cegos,
Tão humanos!

Ela me revelara o segredo:
É preciso habilidade 
Para dar os nós,
Ponto a ponto,
Tecendo formas,
Enredando imagens,
Mas, sem arremedo, 
Muita docilidade...
Mas advinha:
Difícil é desatar os nós,
Que foram dados,
Sem perder a linha!
Com maturidade...

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Primavera

Primavera


A noção do tempo 
prima pela espera...    
Vem viva em cores, 
Os perfumes das flores:
Chegou a primavera!

É tempo: 
Dos amores renovados,
Das amizades coloridas,
Dos encontros inesperados...
Desabrochando vidas!

Que venha a esperança,
Que me renasça a crença,
Mas que seja imensa,
Pois que herança!