Prados de Minas
Nos prados das minas gerais,
no Grotão,
Em meio a cheiros e sabores raros,
Feitos por mãos calejadas,
À lenha, em rústico fogão,
Lá bem no meio da roça:
Arroz, costeleta, couve e feijão.
Seguimos a aventurar,
Bem no topo das montanhas,
Recomendados,
muito bem indicados,
Vila Carassa, fomos procurar.
Com sustos recebidos,
Por um leão gigantesco,
Quase não acredito,
Na beleza, em cinco metros
De madeira, esculpido.
Arte talhada e espalhada
Por galpões, em madeira rústica,
Encantadoras, leoas,
Leões e outros tantos bichos,
Trabalhados à exaustão e brilho,
Por mãos inspiradas,
Cada peça como filho.
A recompensa,
Mais que o dinheiro:
O olhar admirado,
Dos turistas enebriados,
Encantados,
Com esses artistas mineiros.
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