Fazenda Pedra Negra
Ao pé de imensa laje
negra,
Ainda protegida do
urbano,
Desde as suas
origens, íntegra!
Terreno íngreme,
pouco plano.
Sua casa rústica e
firme,
sobre rocha foi
construída.
Prostrada de
denúncia ao crime,
guardiã de ganâncias
aderidas.
Aos pés, um rio de
águas poluídas,
exaurido pela
extração de areia,
Destaca-se de
paisagem inútil,
Lutando por se manter
intacta.
Como algo tão
natural, que fútil,
Vê, aos poucos,
esgotar-se
o
entorno, desmatado,
vendido em fatias,
loteado.
Como tantos marcos
históricos,
Desta terra sem
cultura,
Sua eco-virgindade,
aos poucos se
madura...
Vivendo como que no
passado,
Pedra Negra luta
bravamente,
se tornando a cada
dia,
de sobre vida, mais
atraente!
Sem muito apoio ou
proteção,
Vive um tempo heroico
por esperar:
Até quando a
especulação,
De assalto, vai lhe
poupar?
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